Thursday, April 30, 2009

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS



Não sei se entendi bem a notícia que escutei esta manhã no rádio. Tomara que eu tenha ouvido outra coisa ou INTERPRETADO de forma errada a declaração do Presidente da Câmara Michel Temer sobre o uso abusivo de passagens pelos Deputados. Se não estiver enganado, ele declarou que o passado não importa mais. O que vale agora são as novas regras determinadas pelas novas cotas.

Ainda estou em estado de choque e extasiado com tal postura. Ao invés de promover a "limpeza" deste episódio, esclarecendo a sociedade brasileira sobre tudo o que aconteceu, já que jogaram nosso dinheiro pelos ares, Michel Temer teve uma atitude corporativista e protecionista. Primeiro colocou em votação uma medida que poderia ter sido posta em prática sem qualquer interferência dos parlamentares. Segundo o Estatuto da Câmara o Presidente teria poder para deliberar sobre este tema e tomar as medidas que julgasse necessárias, sem ter que obrigatoriamente recorrer à votação. Pressionado, não tomou atitude de presidente, transferindo a responsabilidade para a Câmara. Depois de reduzir em apenas 20% a cota de passagens para deputados, O Presidente da Câmara adota uma postura pública inadequada com a liturgia de seu cargo. Caberia ao comandante da Câmara capitanear uma profunda e séria ivestigação do abuso promovido pelos deputados, punindo exemplarmente aqueles que usaram indevidamente as passagens.

Mas o passado não importa. Não é relevante para o Presidente da Câmara, que se esquiva perante a sociedade,de sua responsabilidade de zelar pela ética e o do dinheiro publico da Câmara dos Deputados. O passado não deve ser considerado neste momento que somos aviltados publicamente por nossos representantes. Em direito penal, salvo engano meu, o histórico do réu é levado em consideração na sentença e chega a ser usado para reduzir a pena. Causa-me espanto o Sr. Michel Temer, bacharel e professor de direito, declarar que o passado não importa.

E VIVA A IMPUNIDADE!

Wednesday, April 29, 2009

ANDAR COM FÉ

Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá

Que a fé tá na mulher
A fé tá na cobra coral
Ô-ô
Num pedaço de pão
A fé tá na maré
Na lâmina de um punhal
Ô-ô
Na luz, na escuridão

Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
A fé tá na manhã
A fé tá no anoitecer
Ô-ô
No calor do verão
A fé tá viva e sã
A fé também tá pra morrer
Ô-ô
Triste na solidão

Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá

Certo ou errado até
A fé vai onde quer que eu vá
Ô-ô
A pé ou de avião
Mesmo a quem não tem fé
A fé costuma acompanhar
Ô-ô
Pelo sim, pelo não


Pelo sim, sempre pelo sim.

Desse jeito continuo tentando dar ao tempo o tempo que ele precisa para me dar as suas respostas. Aquelas que somente a ele pertencem. Até que elas cheguem faço a minha parte naquilo que parece estar ao meu alcance e tento vencer e conter a ansiedade.

Friday, April 24, 2009

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE



A Farra das passagens é mais do que revoltante. EM 22 MESES A CÂMARA PAGOU 1881 PASSAGENS INTERNACIONAIS DOS DEPUTADOS E SEUS FAMILIARES! Assim até eu viajo internacionalmente.

Convido aqueles que passarem por este BLOG a visitar:

www.congressoemfoco.com.br

É uma das melhores fontes para se acompanhar a esbórnia que acontece na ILHA DA FANTASIA CHAMADA BRASILIA.

Segue abaixo a lista publicada pelo Congressoemfoco dos campeões de emissão de passagens aéreas internacionais.

Deputado – Número de voos

Dagoberto Nogueira (PDT-MS) – 40

Léo Alcântara (PR-CE) – 35

Marcelo Teixeira (PR-CE) – 35

Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) – 29

Jilmar Tatto (PT-SP) – 28

Pedro Fernandes (PTB-MA) – 28

George Hilton (PP-MG) – 27

Vic Pires Franco (DEM-PA) – 27

Aníbal Gomes (PMDB-CE) – 24

Eduardo Lopes (PSB-RJ) – 24

Eugênio Rabelo (PP-CE) – 24

Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE) – 24

Mário Negromonte (PP-BA) – 23

Leandro Sampaio (PPS-RJ) – 22

Maurício Trindade (PR-BA) – 20

Rebecca Garcia (PP-AM) – 20

Roberto Balestra (PP-GO) – 20

Entrem no site para acompanhar este assinte, mandem cartas aos veiculos de comunicaçao, assinem abaixo assinados e manifestem a revolta quanto ao uso indevido de nosso dinheiro. Vamos fazer a nossa parte protestanto contra esta BARBARIDADE!

Wednesday, April 15, 2009

CAVALO INDOMÁVEL

Cavalo chucro, indomável, esta vida.


Livre
Sem rumo
Aos pinotes
Pelos campos cavalga


Crinas ao vento
Compasso cadenciado
Suas patas
Bate no chão


Cavalo chucro, indomável, esta vida.


A cabeça balança
Não se deixando dominar.
Nela ponho cabresto
Querendo controlar.


Cavalo chucro, indomável, esta vida.


Segue me levando adiante,
Sem que eu saiba
Onde vou chegar.

PARQUE DO TROTE


Antiga pista de corrida de trotes de São Paulo,
atualmente pista de cooper do Parque do Trote




Localizado na Vila Guilherme , o Parque do Trote é uma mistura de melancolia e esperança. Inaugurado em 2006 este é um parque voltado para pessoas portadoras de necessidades especiais e dificuldade de mobilidade. Ao estacionar meu carro, espantei-me com a quantidade de vagas reservadas para carros com identificação obrigatoria do DSV. Confesso que não me senti bem ao estacionar em uma daquelas vagas, mas minha curiosidade era tão grande que não me contive. Parei ali mesmo já que não havia outro lugar conveniente nos arredores. Entrei e lá passei um delioso final de tarde de terça-feira matando um desejo de tantos anos: conhecer a "arena" onde havia corrida de trotes de cavalos.

Este lugar exerce fascínio sobre mim desde pequeno quando meu pai sempre falava que um dia me levaria à Vila Guilherme para ver corridas de trote. Ele nunca me levou e o desejo e curiosidade permaneceram perenes até ontem. Fui a uma reunião em um cliente na Vila Guilherme, bairro que muito pouco conheço. Claro que precisei consultar o guia (ainda sou usuário de guias impressos que ficam no porta-luvas!) porque o google maps não resolveu meu problema. Me indicou um caminho que não gostei, aliás odeio que me indiquem caminhos. Quando me localizei e cheguei ao endereço da reunião, dei-me conta de que havia no mapa um Parque do Trote a poucos metros dali. Pensei: seria este o tal lugar da Vila Guilherme que meu pai queria me trazer? Passei o tempo inteiro pouco concentrado, pensamento passeando pela minha infância, querendo logo descobrir se eu estava certo ou errado.

"Matei" logo a reunião e entrei no carro seguindo o mapa (quem não sabe usar um velho guia precisa de um GPS a bordo há, há, há!). Poucos quarteirões depois, uma grande emoção tomou conta de mim. Entrei na pequena Rua dos Trotadores e dei de cara com o antigo portão da Sociedade Paulista de Trote. Era lá mesmo que eu queria chegar. Anos e mais anos de minha vida foram transportados para as iniciais S.P.T. colocadas, em concreto, sobre a antiga porta principal de entrada. A noite caía e as luzes do lusco fusco me comoveram. Encontrava algo que ficara perdido em minha infância. Dirigi-me ao segurança. Perguntei se ali ainda havia corridas de trote na esperança de que ele pudesse dizer que sim. A resposta foi seca: há muitos anos não tem um cavalo por aqui. Temperando minha desilusão com a felicidade por pisar em um lugar tão significativo para mim, contemplei a paisagem que tem traços de modernidade e história.

O parque tem uma pista de corrida muito interessante com um piso especial para cegos e corrimões ao longo de todo o percurso. Além disso, um jardim batizado de espaço dos sentidos tem canteiros de flores e arbustos com a possibilidade de atividades para cegos. O antigo galpão que um dia talvez tenha abrigado as charretes de corrida é um espaço onde gratuitamente são desenvolvidas atividades para pessoas com atenção especial, além de aulas de Yoga, taichichuan e artes marciais. Oficinas de artes para crianças especiais são oferecidas durante a semana regularmente. Ainda que não de forma ideal, um esforço louvável capitaneado pela então Secretária Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Mara Gabrilli.

Por outro lado, as cocheiras que abrigavam os cavalos estão em completo estado de abandono em uma área isolada por uma grade. Portas caídas, maideira corroída por cupins e grama alta. Quase um matagal. Uma pena. Um espaço que poderia ser utilizado não só como museu do trote, por exemplo, como também abrigar atividades com animais para crianças. Ou simplesmente um agradável gramado para deitar e relaxar, já que a área é grande. As antigas arquibancadas de cimento que ficam em frente à antiga pista principal de corrida estão rachadas e tomadas por capim, em estado de completo desleixo e descuido. Servem apenas como registro do que deve ter sido um dia o palco das corridas de trote em São Paulo.

Apesar de não ser um lindo parque, tem seu charme histórico e sua importante função social. Em uma cidade carente de áreas de lazer, uma importante área verde que atende a comunidade local.

Informações e programação: www.parquedotrote.blogspot.com

Tuesday, April 14, 2009

ILUSTRE "WEB PERSONALIDADE"

Quem conhece Susan Boyle, uma desempregada do interior da Inglaterra?

Desde sábado passado, o mundo inteiro.

Aos 47 anos, aparentemente fracassada, Susan resolveu criar coragem e acreditar em seu sonho de ser cantora profissional. Inscreveu-se no concurso de calouros "Britain's Got Talent 2009" e mandou ver em uma linda apresentação que foi ao ar em um canal da TV Britânica. Contrariando o pré-julgamento dos jurados, não só os encantou, como venceu a 1ª fase do concurso, perseguindo o caminho do seu sonho.

Nos últimos dias sua performance já foi assistida na internet por milhões de pessoas e é um dos assuntos mais comentados nos ambientes 2.0 da web. O vídeo foi tão acessado no youtube que, por solicitação da rede de televisão britânica, foi proibido de ser incorporado (por isso não pode ser visualizado aqui no BLOG).

Acesse o LINK abaixo e confira. Qualquer comentário meu cairia na pieguice. Emocionem-se não só com a interpretação de uma das mais belas canções do Musical "Les Miserables" , mas, principalmente, com a mudança na reação dos jurados.

http://www.youtube.com/watch?v=RxPZh4AnWyk

Sunday, April 12, 2009

Tuesday, April 07, 2009

SANTA INOCÊNCIA!

Ontem saí mais cedo do trabalho. De olho no relógio, corri para casa. Junto de minha mulher, minha filha já me esperava vestindo a camisa do São Paulo com caneta e máquina fotográfica em mãos. Apanhei as duas e colocamos o “pé na estrada”. O horário não era dos mais propícios e as luzes vermelhas dos carros que lotavam a Avenida Vinte e Três de Maio confirmavam a nossa verdadeira condição de fãs do Rogério Ceni. Enfrentávamos, em plena segunda-feira, por livre e espontânea vontade, o terrível trânsito da hora do “rush” só para ir ao lançamento do livro Maioridade Penal - 18 anos de histórias inéditas da marca da cal , escrito pelo goleiro em parceria com o jornalista André Plihal. O evento seria às 19h30min na Saraiva Mega Store do Shopping Morumbi.

O clima era de jogo. Daqueles decisivos em que se entra em concentração horas antes, pensa-se na escalação do time, no esquema tático e nas chances de vitória. Parecia que nos dirigíamos ao estádio, o que, dentro do shopping, acabou por se confirmar. Desde o estacionamento, bandeiras e camisas do São Paulo. Pelos corredores, uma “leva” de pessoas em direção à livraria. Com passos largos e em grupos, famílias e pessoas de todas as idades dirigiam-se ao seu ídolo.

Apressamos os passos, afinal, tínhamos que garantir nosso “lugar ao sol”. Doce ilusão, a Mega Store havia se transformado em uma Mini Store. Em meio a câmeras de televisão, jornalistas e personalidades do mundo esportivo, as pessoas se “acotovelavam” não só dentro da loja como no lado externo. Não havia mais distinção entre as filas. Uma começava no meio de onde supostamente terminava a outra. E os pobres funcionários da loja, certamente pouco acostumadas a este tipo de aglomeração, tentavam, em vão, colocar algum tipo de ordem na casa. Em meio a prateleiras, livros e mais livros, perdia-se de vista o início da fila. Nem mesmo o local onde Rogério estava foi informado. Mesmo assim permanecemos na fila por dez minutos quando fiquei sabendo que estava em uma fila para TENTAR conseguir uma senha, caso Rogério conseguisse atender até as 22:00 hs todas as 300 pessoas que haviam ficado em fila desde as duas da tarde para tentar ver o goleiro.

SANTA INOCÊNCIA! Achar que, por ser uma segunda-feira, chegando no horário (como de fatos chegamos), esperaríamos poucos minutos na fila e ainda conseguiríamos uma foto e um autógrafo na camisa da minha filha.

Mas valeu à pena. Compramos o livro, vivemos um gostoso momento em família e ainda tiramos a rotina da frente no dia mais chato da semana. Ontem, ao contrário do Garfield, adorei minha segunda-feira.

Friday, April 03, 2009

QUANDO TEREMOS UM PRESIDENTE ?

Numa rodinha de poderosos Obama se derreteu diante Lula e parecia uma maria chuteira perante um jogador de futebol. Todos assistimos (pela TV ou internet)o efusivo cumprimento do Presidente norteamericano a Lula e a troca de elogios entre ambos. Ao assitir repetidas vezes a cena, não parei de me perguntar: quando teremos um Presidente?

Desde de 1989 tivemos apenas 4 Presidentes. Três eleitos pelo voto popular e um alçado forçosamente à condição de Chefe do Executivo. Nestes vinte anos, pouca atuação vi à altura da responsabilidade do mais alto membro do poder executivo. O que tenho acompanhado são sucessivas ações diplomáticas que tem projetado a imagem e a participação do Brasil nos cenários político e econônomico mundiais. Nada contra a crescente participação do Brasil no cenário internacional, muito pelo contrário. Nos últimos dez anos ganhamos importância e hoje temos até a possibilidade de fazer parte do Conselho de Segurança da ONU. Graças a um competente esforço de Fernando Henrique Cardoso e Lula, ambos diplomatas de grande eficácia.

Todo este esforço, porém, não teve equivalência em território nacional. Nos 14 anos de mandato destes dois presidentes, pouco se viu em termos de realizações concretas. No Governo de Fernando Henrique cito duas: o Plano Real e a privatização das Telecomunicaçõe,sem falar, é, claro, na aprovação da reeleição. No Governo Lula consigo me recordar de outras duas: a gestão das reservas e a adminstração da dívida externa. Muito pouco para 4 mandatos consecutivos. Na realidade, um grande continuismo com todos os esforços voltados para a manutenção do poder. Seja através da aprovação de uma emenda ou de programas políticos sustentados pelo marketing.

Em todos esses anos a reforma tributária se arrasta no Congresso e não se chega a lugar nenhum. Pouco ou quase nada se fez pela Previdência Social, um dos grandes gargalos do orçamento, capaz de quebrar este país. Nossa infraestrutra aeroportuaria continua em frangalhos. A questão da educação resumiu-se a colocar internet e computadores nas escolas. A distribuição de renda a um mísero bolsa família (continuidade de um programa implementado por FHC). A criação de empregos passou a ser estatística e a discussão sobre nossa quase centenária Legislação Trabalhista não avança. Por causa da crise criou-se um pacote para a habitação, mas há muito não se tocava nesta questão. E, apesar da importância e representatividade do agronegócio em nosso PIB, não se fala em política agrícola.

A empatia de Obama por Lula é plenamente justificada e o carisma de nosso presidente é inquestionável. O que me assusta é o deslumbramento geral da midia brasileira sobre esta passagem peculiar de nosso presidente pela Europa. Ficamos todos com nossos egos cheios e felizes porque recebemos um afago do primeiro mundo. Mas esquecemo-nos de todos os nossos problemas internos e do abandono das questões prioritárias que deveriam estar na agenda política.

Tudo bem: "Lula é o cara". Mas quando teremos um presidente de verdade?

Wednesday, April 01, 2009

UM SÃOPAULINO NO MEIO DA FIEL

Parece piada de 1º de abril mas não é. Ontem fui ao Pacaembu. Em meio a 21 mil corinthianos lá estava eu, de camisa preta, vendo o timão jogar. Na realidade, assistindo Ronaldo jogar. Ou quase jogar. Mas não tem problema. Parado em campo, isolado na esquerda, lá estava ele, bem diante dos meus olhos.

O horário do jogo era "pornográfico"(palavras de Juca Kfouri). Mesmo sem TV aberta transmitindo, começava às 21:50 hs. De uma terça-feira. O adversário, um inexpressivo e quase rebaixado Ituano. O Corinthians, praticamente classificado para as semi-finais do campeonato paulista. E, para melhorar, final de mês com o dinheiro curto. Tudo para que fosse um jogo sem graça e sem público. Mas com Ronaldo em campo as coisas são diferentes. O jogo ganha importância, o estádio quase lota e a quarta-feira fica com gosto de ressaca.

A partida foi boa só no primeiro tempo. Um Corinthians ofensivo, disposto a liquidar a a fatura, colocou três bolas na rede. Uma delas, pelos pés de Ronaldo. O Pacaembu foi abaixo e, mesmo sendo contra minha religião, comemorei um gol do Corinthians. Quer dizer, do Ronaldo, CIRCUNSTANCIALMENTE vestindo a camisa do Corinthians. Também, com a massa de corinthianos que me cercava, se eu não comemorasse, estaria agora no caixão. Difícil foi não fazer o tradicinal "UUHH" nas duas oportunidades em que o Ituano levou perigo ao gol de Felipe. E nem falar pro Zetti, ex-goleiro do meu time, que eu tava com pena dele.

O cenário era conhecido. As pessoas e as cores, porém, muito estranhas. Estava cercado de pessoas que não falavam minha língua, cantavam músicas que não tocavam meu coração e trajavam camisas que sempre representam um inimigo a ser abatido. Mas tudo bem, futebol é espetáculo e a Gaviões também. Não para de cantar e batucar um minuto sequer fazendo um barulho ensurdecedor. E o Pacaembu, mesmo que quase lotado só por corinthianos, continua a ser o estádio mais glamouroso de São Paulo. Palco perfeito para o desfile do fenônemo, que só poderia mesmo, vestir a camisa que carrega a força do povão.

Agora, duro foi dormir com a "porcaria" da musiquinha da Gaviões batucando no meu ouvido:

AQUI TEM UM BANDO DE LOUCOOO…
LOUCO POR TI CORINTHIANS!

PARA AQUELES QUE ACHAS QUE É POUCO….
EU VIVO POR TI CORINTHIANS


PS: o título é mera "licença poética". Assisti o jogo a convite de dois queridos primos (corinthianos fanáticos!) confortavelmente instalado nas numeradas do estádio.