Há pessoas que apenas aceitam o que o mundo lhes oferece.
Existem aqueles que, como eu, buscam seu próprio lugar no mundo.
Thursday, August 27, 2009
Tuesday, August 18, 2009
A HISTÓRIA DO "FOGO-PAGOU"
Para minha filha Beatriz
Era uma vez uma linda floresta habitada por animais de todos os tamanhos. As árvores eram grandes e frondosas e no meio delas corria um rio que depois virava uma cachoeira.
Nessa floresta todos os animais eram amigos e o leão, o mais forte de todos os animais, cuidava da ordem. Quando havia qualquer problema era só procurar o rei leão que ele dizia o que estava certo ou errado e as coisas voltavam ao normal. Para ajudar a cuidar da floresta o rei leão contava com os guardiões da floresta, um grupo de animais de diferentes espécies que cantava assim:
- Nós somos os protetores da nossa floresta e nessa floresta ninguém faz o mal.
Certo dia os guardiões da floresta acharam um lindo passarinho que vivia bem no alto de uma árvore e de lá tudo podia enxergar. Foi então que eles pensaram que este passarinho podia ajudar a cuidar da floresta. Mas este solitário passarinho estava triste e não queria cantar. Ele ficava quieto e nada falava, mesmo com a insistência de outros passarinhos que achavam que ele podia ser muito importante para aquela comunidade. Diante de tanta insitência a única coisa que ele falou foi que um dia talvez ele pudesse cantar alegremente, mas que naquele momento ele preferia ficar isolado lá no alto de sua árvore.
Desolados e decepcionados os guardiões voltaram para o rei leão e contaram o que havia acontecido. O sábio rei dos animais aconselhou seus escudeiros a deixar o passarinho em paz com seus pensamentos. Na verdade ele tinha certeza de que um dia ouviria o canto do pássaro. E pediu que eles continuassem sua ronda normalmente.
Tudo continuou correndo bem até que um dia homens do mal que não gostavam da mamãe natureza invadiram a floresta fazendo muito barulho. Eles levavam gasolina e querosene e, com fósforos, começaram a colocar fogo nas árvores e nos arbustos. Assustados, todos os animais começaram a correr desesperados porque não teriam mais onde morar. O rei leão pediu a todos que tentassem se esconder, mas o fogo se alastrava muito rápido e os pobres animais não tinham msis onde se abrigar. O fogo foi ficando tão alto e forte que uma grande nuvem cinza de fumaça no céu se formou.
Foi então que homens do bem viram esta nuvem e correram para a floresta com seus caminhões de água e muita força de vontade. Eram os bombeiros, homens sempre à postos para combater o fogo. Rapidamente eles chegaram e começaram uma luta muito difícil contra o incêndio que aumentava cada vez mais. Com muita coragem eles lutaram horas e mais horas, durante dias e noites sem parar, e finalmente acabaram com o fogo.
Em meio a um grande silêncio, após o forte barulho das labaredas, um som bem forte, muito claro e bonito, começou a ser ouvido por toda a floresta. "Fogo-pagou" , "fogo-pagou", cantava aquele solitário passarinho que do alto de sua árvore podia ver que a floresta estava salva. Com este canto ele anunciava que o fogo tinha sido apagado. Era o som da alma da floresta, da vida de todos os animais, o canto da liberdade da mamãe natureza.
E assim, o passarinho que antes ficava só calado, passou a cantar "fogo-pagou" e seu canto serve até hoje para nos lembrar que devemos cuidar das árvores, dos animais e da natureza.
Era uma vez uma linda floresta habitada por animais de todos os tamanhos. As árvores eram grandes e frondosas e no meio delas corria um rio que depois virava uma cachoeira.
Nessa floresta todos os animais eram amigos e o leão, o mais forte de todos os animais, cuidava da ordem. Quando havia qualquer problema era só procurar o rei leão que ele dizia o que estava certo ou errado e as coisas voltavam ao normal. Para ajudar a cuidar da floresta o rei leão contava com os guardiões da floresta, um grupo de animais de diferentes espécies que cantava assim:
- Nós somos os protetores da nossa floresta e nessa floresta ninguém faz o mal.
Certo dia os guardiões da floresta acharam um lindo passarinho que vivia bem no alto de uma árvore e de lá tudo podia enxergar. Foi então que eles pensaram que este passarinho podia ajudar a cuidar da floresta. Mas este solitário passarinho estava triste e não queria cantar. Ele ficava quieto e nada falava, mesmo com a insistência de outros passarinhos que achavam que ele podia ser muito importante para aquela comunidade. Diante de tanta insitência a única coisa que ele falou foi que um dia talvez ele pudesse cantar alegremente, mas que naquele momento ele preferia ficar isolado lá no alto de sua árvore.
Desolados e decepcionados os guardiões voltaram para o rei leão e contaram o que havia acontecido. O sábio rei dos animais aconselhou seus escudeiros a deixar o passarinho em paz com seus pensamentos. Na verdade ele tinha certeza de que um dia ouviria o canto do pássaro. E pediu que eles continuassem sua ronda normalmente.
Tudo continuou correndo bem até que um dia homens do mal que não gostavam da mamãe natureza invadiram a floresta fazendo muito barulho. Eles levavam gasolina e querosene e, com fósforos, começaram a colocar fogo nas árvores e nos arbustos. Assustados, todos os animais começaram a correr desesperados porque não teriam mais onde morar. O rei leão pediu a todos que tentassem se esconder, mas o fogo se alastrava muito rápido e os pobres animais não tinham msis onde se abrigar. O fogo foi ficando tão alto e forte que uma grande nuvem cinza de fumaça no céu se formou.
Foi então que homens do bem viram esta nuvem e correram para a floresta com seus caminhões de água e muita força de vontade. Eram os bombeiros, homens sempre à postos para combater o fogo. Rapidamente eles chegaram e começaram uma luta muito difícil contra o incêndio que aumentava cada vez mais. Com muita coragem eles lutaram horas e mais horas, durante dias e noites sem parar, e finalmente acabaram com o fogo.
Em meio a um grande silêncio, após o forte barulho das labaredas, um som bem forte, muito claro e bonito, começou a ser ouvido por toda a floresta. "Fogo-pagou" , "fogo-pagou", cantava aquele solitário passarinho que do alto de sua árvore podia ver que a floresta estava salva. Com este canto ele anunciava que o fogo tinha sido apagado. Era o som da alma da floresta, da vida de todos os animais, o canto da liberdade da mamãe natureza.
E assim, o passarinho que antes ficava só calado, passou a cantar "fogo-pagou" e seu canto serve até hoje para nos lembrar que devemos cuidar das árvores, dos animais e da natureza.
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