Thursday, April 03, 2008

O meio e o sempre

Deixo para trás minha estrada sem me arrepender.
Guardo o rastro, as encruzilhadas onde me encontrei e desencontrei, os mapas riscados, as curvas onde derrapei, as placas não respeitadas. Faço minha história a cada passo juntando meus pedaços, minhas várias metades, meus fragmentos de reconstrução a cada esperança que se renova.

Renasço toda vez que minha loucura não permite que eu finalmente me acomode e me dê por satisfeito. Quero sempre rodar, correr e nunca parar em alguma estação chamada ponto final.

Minha vida é um caminho sem fim nem começo, só o meio e o sempre. O sempre do amor.

1 comment:

Dudalessa said...

Finalmente o possível e o impossível entram em um acordo de paz.
Beijo grande