Monday, February 09, 2009

MINHALMA

Fale para mim, “minhalma”.
Responde ao meu chamado,
Escuta minha voz quando te quero por perto.

Não me abandone, “minhalma”
A mim você pertence.
Sua ausência me enche de saudade,
Teu verbo é meu pensar.

Quero-te muito perto, “minhalma”
Bem aos meus braços.
No meu abraço,
Quero que você se perca.

Não me deixe vazio, ”minhalma”.
Toma conta de mim.
Ainda que de longe,
mas toma conta de mim.

3 comments:

Fabio Martinelli said...

Falaê Fê!
Você é, por natureza, mais poeta que cronista ou contista. E olha que tuas crônicas estão ficando muito, mas muito boas mesmo. Mas nasceu e cresceu poeta, porque só poeta pede pra alma contar o que ele pensa. Na véspera, parabéns!

Fernando Lessa said...

Putz, Fá!!! Nem sei se escrevo tudo isso, e ainda vago entre a poesia e a crônica procurando por mim mesmo. Só o que sei é que as poesias brotam com muito mais facilidade e espontaneidade, isso sim.

Este elogio, vindo de você, meu mentor e crítico histórico, deixa-me mais do que feliz. Seu comentário foi um presente antecipado de aniversário.

Você entendeu perfeitamente esta poesia nascida em um momento de incrível vazio e profunda angústia existencial em que clamei mesmo para que minha alma me salvasse.

Obrigado por tudo, cara.

Abração.

Fernando Lessa said...
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