Há praticamente três anos não ia ao Rio de Janeiro. Na semana passada, reencontrei esta terra mágica que tanta falta me faz. Não à toa, meu chefe, que é carioca, sofre de banzo do Rio de Janeiro. Se fosse carioca, não sei se conseguiria morar aqui em Sampa (por mais múltipla, intensa e cosmopolita que esta cidade seja).
Ao contrário daqui, o Rio é único. Na realidade, o Rio de Janeiro é um estado de espírito. Estar no Rio de Janeiro é entrar na história deste país, entender a vinda da Corte Portuguesa para cá, sentir o sotaque herdado dos Lisboetas. Viver o Rio de Janeiro é mergulhar em nossa origem cartorária e burocrática, passeando pelos imponentes prédios neoclássicos dos Órgãos Governamentais que um dia centralizaram o controle deste país. Estar no Rio é, ainda, respirar um pouco os ares do poder. Seja ele do morro ou dos antigos palácios.
João Gilberto certa vez disse que o Rio de Janeiro é a cidade de todos os brasileiros. Ao contrário de São Paulo, cidade de todos os povos, o Rio é a cidade mais brasileira que pode existir. É o centro da cultura nacional e aceita todas as manifestações em todos os guetos e cantos. O Rio é democrático. A praia aberta abre espaço para o encontro de todos na quadra de fut-volley onde jogadores famosos jogam com desconhecidos. Na areia, globais e artistas internacionais dividem espaço com o mais comum dos mortais. E, na barraca do calçadão, é possível tomar água de côco tendo na mesa ao lado um músico bastante conhecido.
O Rio de Janeiro tem história. As ruas, bares, hotéis e praias têm sempre uma identidade conhecida e, estar nestes locais, é realmente identificar-se com eles. A única triste exceção é a Barra, um misto de Miami e Brasília sem qualquer identidade. Um lugar que cresce desordenadamente e deixa seu DNA carioca bem mais próximo do Guarujá do que da Zona Sul carioca. A Barra não é Rio. A Barra não pertence ao Rio. É um triste acidente geográfico / imobiliário em terrenos cariocas.
Nesta viagem reencontrei amigos queridos que confirmam a minha melhor definição de amizade: quando se tem um verdadeiro amigo, não importa o tempo da separação e a distância que o separou.No momento do reencontro, o tempo volta à estaca zero e tudo parece como se fosse ontem. Como se o tempo não tivesse passado. Assim foi com Mário e Anna, um reencontro natural, verdadeiro e espontâneo. Conversamos, filosofamos e pensamos sobre a vida com a mesma proximidade de outros tempos quando a cada quinze dias passava inesquecíveis finais de semana no Rio de Janeiro.
Um de meus grandes sonhos alimentados desde aquela época ficou mais forte: ter um apartamento lá para passar finais de semana, férias e feriados. Enquanto não consigo, vou sonhando, com a promessa de que jamais, novamente, passarei três anos sem visitar esta cidade que sempre foi, ainda é, e sempre será, a Cidade Maravilhosa.
Ao contrário daqui, o Rio é único. Na realidade, o Rio de Janeiro é um estado de espírito. Estar no Rio de Janeiro é entrar na história deste país, entender a vinda da Corte Portuguesa para cá, sentir o sotaque herdado dos Lisboetas. Viver o Rio de Janeiro é mergulhar em nossa origem cartorária e burocrática, passeando pelos imponentes prédios neoclássicos dos Órgãos Governamentais que um dia centralizaram o controle deste país. Estar no Rio é, ainda, respirar um pouco os ares do poder. Seja ele do morro ou dos antigos palácios.
João Gilberto certa vez disse que o Rio de Janeiro é a cidade de todos os brasileiros. Ao contrário de São Paulo, cidade de todos os povos, o Rio é a cidade mais brasileira que pode existir. É o centro da cultura nacional e aceita todas as manifestações em todos os guetos e cantos. O Rio é democrático. A praia aberta abre espaço para o encontro de todos na quadra de fut-volley onde jogadores famosos jogam com desconhecidos. Na areia, globais e artistas internacionais dividem espaço com o mais comum dos mortais. E, na barraca do calçadão, é possível tomar água de côco tendo na mesa ao lado um músico bastante conhecido.
O Rio de Janeiro tem história. As ruas, bares, hotéis e praias têm sempre uma identidade conhecida e, estar nestes locais, é realmente identificar-se com eles. A única triste exceção é a Barra, um misto de Miami e Brasília sem qualquer identidade. Um lugar que cresce desordenadamente e deixa seu DNA carioca bem mais próximo do Guarujá do que da Zona Sul carioca. A Barra não é Rio. A Barra não pertence ao Rio. É um triste acidente geográfico / imobiliário em terrenos cariocas.
Nesta viagem reencontrei amigos queridos que confirmam a minha melhor definição de amizade: quando se tem um verdadeiro amigo, não importa o tempo da separação e a distância que o separou.No momento do reencontro, o tempo volta à estaca zero e tudo parece como se fosse ontem. Como se o tempo não tivesse passado. Assim foi com Mário e Anna, um reencontro natural, verdadeiro e espontâneo. Conversamos, filosofamos e pensamos sobre a vida com a mesma proximidade de outros tempos quando a cada quinze dias passava inesquecíveis finais de semana no Rio de Janeiro.
Um de meus grandes sonhos alimentados desde aquela época ficou mais forte: ter um apartamento lá para passar finais de semana, férias e feriados. Enquanto não consigo, vou sonhando, com a promessa de que jamais, novamente, passarei três anos sem visitar esta cidade que sempre foi, ainda é, e sempre será, a Cidade Maravilhosa.
4 comments:
Bela definição do Rio
Deu vontade de ir la , eu ha mais de 3 anos nao vou.
Irei esse ano
Também quero ir. Bjs
Meu caro, não faça isso com um carioca apaulistado!
Gabriel
www.perisse.com.br
O Rio de Janeiro de Janeiro é realmente maravilhoso. Nunca mais deixaremos de estar lá por tanto tempo.
Aguardem-nos.
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