Monday, November 03, 2008

BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE

Rompendo tradições e barreiras persigo meus ideais traduzindo em atitudes minha filosofia de vida.

Colecionando relacionamentos verdadeiros e criando laços fortes. Mirando fundo nos olhos e conhecendo as pessoas que escolho para mim. Interessando-me por quem me faz bem e me ajuda a crescer.

Rejeitando a sociedade dos cartões de plástico e relações fúteis baseadas em interesses econômicos. Exorcizando valores etéreos e referências exógenas que nada me dizem. Apenas classificam.

Desprezando relações burocráticas e encontros sem palavras, Começo um novo mês cantando esta música e repetindo para mim mesmo os sábios versos de Milton Nascimento:

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver

E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

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